Na micareta de cada
ano, vou para a cidade de Madre de Deus com o grupo de jovens para um retiro
espiritual. Certo dia, fomos a um passeio de barco até uma praia, chegando lá,
fomos fazer uma caminhada pelas pedras, e finalmente chegamos a um lugar que não
havia pedras para podermos entrar no mar. Mas, mesmo sem as pedras nós
entramos, e tudo estava bem, até que fomos mais longe e a areia começou a ficar
mole e nojenta. Então, com muitas risadas e brincadeiras decidimos sair para
outro lugar da praia.
Assim que chegamos
ao lugar certo, ou seja, no mar, fomos brincar de três cortes. Eu estava
cansada e com muita fome, pois havia jogado muito, avisei que ia comprar um
lanche com minha amiga. Mas, com tantas brincadeiras e dispersão parece que
ninguém escutou... Então, eu saí despreocupadamente, me dirigi á lanchonete e
pedir um pastel de frango, que demorou muito tempo para ficar pronto. Fiquei lá,
esperando... Esperando...
Minhas amigas que estavam na água saíram e quando viram que eu não
estava no mesmo espaço que elas, começaram me procurar que nem umas doidas,
todas ficaram preocupadas, angustiadas e se perguntavam: e agora ? Ai meu Deus!
Cadê Ananda? Os olhares se dirigiam para todos os lados... Mas, nada de me
verem. Passaram cerca de trinta minutos, quando finalmente o pastel ficou
pronto, paguei e fui embora despreocupadamente com a minha amiga. Quando
cheguei á barraca em que nós estávamos, elas me abraçaram e pediram para eu
nunca mais fazer aquilo, ou seja... Desaparecer!
A minha amiga que foi comprar lanche comigo, estava com mais fome do que
eu, e toda hora pedia um pedaço do pastel, quase que comeu todo... O pastor da
igreja que estava responsável pelo grupo, ficou bravo e com toda razão disse: você
e a sua amiga não poderão mais sair de casa hoje. Fiquei arrependida, mas, as
minhas melhores amigas Polyana e Sabrina que eu considero como irmãs
convenceram a ele a me deixar ir para a praia.
Então ele perdoou e lá fomos nós, brincar e nos divertir na praia. Mas,
todos ficaram de olho em mim. Prometi não fazer mais isso, e esse ano não fiz.
Vivendo e aprendendo... Desaparecer? Nunca mais...
Aluna: Ananda Rocha Moreira
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